A profecia bíblica nos indica que muitos que hoje estão dentro da igreja, alguns, até em posições de liderança, a abandonarão antes da Volta de Jesus. São crentes, mas não convertidos. Batizados, mas não transformados. Mantiveram relacionamento estreito com a instituição, mas não com Jesus. Parecem trigo mas são Joio. E justamente por esta razão serão sacudidos fora. Desistirão da fé. Renunciarão tudo o que antes defendiam. Estar na igreja é uma bênção. Mas não é garantia de bem estar espiritual ou garantia de espiritualidade e salvação. Que tipo de relacionamento mantemos com a igreja?

À medida que o fim da história se aproxima, Satanás intensificará seus enganos, disfarçando-se de cristão, realizando aparentes milagres, personificando mortos e até mesmo simulando a própria vinda de Cristo, com o objetivo de desviar o mundo da Palavra de Deus. Esses enganos envolverão falsas manifestações religiosas, reavivamentos espúrios, música e cultos que confundem a mente, além de pretensas revelações espirituais que contradizem as Escrituras. Inclusive dentro da igreja, especialmente entre os que professam a verdade, haverá infiltração de incredulidade, espírito de dúvida e influência de anjos maus disfarçados. Essa obra enganosa culminará na exaltação do anticristo e na anulação da lei divina, enquanto milagres falsos — até fogo do céu — levarão muitos a aceitar o erro como verdade. Contudo, o povo de Deus só estará seguro se firmemente alicerçado na Bíblia, examinando tudo pela Palavra e mantendo fidelidade à lei de Deus, pois apenas assim será possível discernir entre o verdadeiro e o falso no grande conflito final. Certamente nossa maior ameaça vem de dentro da própria igreja.

A profecia bíblica indica que em breve, toda a estrutura repressiva e intimidatória do estado e das leis será usada para obrigar os homens a abdicarem de sua fidelidade ao Senhor e Seus mandamentos e assumirem fidelidade a um sábado espúrio. A perseguição será real. Muitos serão presos e alguns mortos. A pergunta que fica é: permaneceremos fiéis ao Senhor apesar de tudo isto? Se hoje somos tão tímidos e vacilantes, teremos força para resistir? Pense nisto.

Vivemos no centro de um conflito entre a autoridade divina e a rebelião satânica. Profecias indicam que, nos últimos dias, o mundo religioso se unirá para impor leis dominicais que restringirão a liberdade de consciência, levando a uma apostasia geral e, por fim, à ruína das nações. Diante desse cenário, o povo de Deus é chamado a permanecer firme na obediência ao quarto mandamento, a advertir o mundo sobre a lei divina e a agir com prudência, usando o domingo para atividades missionárias, sem provocação ou confronto desnecessário. A imposição universal do falso sábado marcará o clímax do grande conflito, quando Deus intervirá em defesa dos que O honram e guardam Seus mandamentos, revelando a verdade em contraste com o erro e preparando Seu povo para a redenção final.

Embora ofereçam conforto e comodidade, somos advertidos que as grandes cidades, à medida que nos aproximamos do retorno de Jesus, se tornariam mais e mais fonte de perigos, crises e ameaças à integridade de nossa fé e bem estar. Evitar as grandes cidades, fazendo do campo e contato com a natureza nosso ambiente e auxílio importante à mossa saúde, integridade e vida eterna.

O prepara para a Volta de Jesus deve ser real, efetivo e constante. No entanto, não deve nos levar à acomodação com as condições deste mundo em que estamos envolvidos. Precisamos estar ativos constantemente, não apenas sonhando com a Nova Terra perfeita, mas trabalhando decididamente para tornar este mundo um lugar melhor, enquando aguardamos o regresso do Senhor.

Temos uma missão sobre humana a desempenhar e vivemos em tempos complicados. A crise final está bem à nossa frente. Precisamos de força e fé que nos capacite a vencermos a demora, o cansaço e a fome. Só conseguiremos isto se aproveitarmos o dia de hoje para nos prepararmos, alimenta-nos da Palavra de Deus e fortalecendo-nos com a comunhão com Jesus. Temos aproveitado o tempo de oportunidade?

A Igreja apresenta uma dualidade, assim como Jesus Cristo encarnado. Embora plenamente Deus, Jesus era totalmente homem. Eterno e ao mesmo tempo limitado pela carne. A igreja é perfeita, enquanto corpo de Cristo, mas sujeita às imperfeiçoes humanas no que se refere ao comportamento de seus membros. A igreja está longe do ideal. Demonstra-se, muitas vezes, fraca, débil e defeituosa. Mas ainda assim é o único objeto na Terra, do supremo amor divino, destinado à salvação de pecadores. Embora seja possível ser salvo sem a igreja, ela é insubstituível e necessária. Ela é o laboratório onde Deus realiza os milagres da graça.