Epidemia de noites mal dormidas e o preço que o corpo paga
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Acordar cansado já é parte da rotina de tanta gente e não por acaso... Todo mundo está sujeito a mesma lógica - de produção sem fim! Nosso valor hoje está atrelado ao quanto produzimos... E é óbvio que, nesse processo, a gente se cansa e muito - e nem desliga quando deveria, vulgo, na hora de dormir. O lance é geral a nível planeta MESMO - a OMS considera os distúrbios do sono uma epidemia global, atingindo de 40% a 45% da população mundial. No Brasil, o quadro é ainda mais grave:
- A Associação Brasileira do Sono estima que cerca de 73 milhões de brasileiros têm algum distúrbio do sono, sendo a insônia e a apneia os mais comuns;
- A Fiocruz reforça que 36% dos adultos brasileiros dormem menos de 6 horas por noite, tempo abaixo do mínimo recomendado de 7 a 8 horas.
Noites mal dormidas aumentam o risco de infarto, AVC, diabetes e até câncer e, sim, o estilo de vida moderno é, como eu já tinha dito, o grande vilão dessa história. A correria, o uso excessivo de telas, a ansiedade e os horários caóticos têm roubado horas preciosas de sono.
A Assembleia Geral da ONU, em 25 de setembro, incluiu pela primeira vez o sono de qualidade na Declaração Política Global sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, reconhecendo a privação crônica de sono como fator de risco primário. A conquista é histórica e tem participação brasileira. Mas a pergunta é: por que demoramos tanto pra admitir que dormir bem é tão essencial quanto comer direito ou se exercitar? Que não dormir é tão ruim quanto ingerir bebida alcoolica, sedentarismo e fumar?