Neste episódio, entrevistamos Carla Di Bonito, cineasta brasileira radicada no Reino Unido. Carla compartilha sua trajetória única ao ingressar no audiovisual após os 50 anos, sua experiência multicultural e jornalística que molda seu olhar cinematográfico, e as histórias por trás do premiado roteiro de Nossos Caminhos. Falamos sobre o protagonismo feminino na produção, os desafios para mulheres na indústria do cinema, e a transformação da dor pessoal em arte.

Shirley Cruz é uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro, com uma carreira sólida e versátil no audiovisual. Ela começou no teatro, mas logo estreou no cinema com "Cidade de Deus" (2002), considerado um marco inicial de sua trajetória artística. Entre seus papeis de destaque estão o drama premiado "Quase Dois Irmãos" (2004) e o longa internacional "Trash: A Esperança Vem do Lixo" (2014).

Ao longo de mais de 19 anos de carreira, Shirley acumulou mais de 50 trabalhos no audiovisual, incluindo participações em filmes importantes como "A Vida Invisível", vencedor no Festival de Cannes. Sua base sempre foi o cinema, mas também atuou em séries e novelas de destaque, como "Bom Sucesso", na televisão brasileira.

Recentemente, Shirley atingiu um novo marco protagonizando o filme "A Melhor Mãe do Mundo", dirigido por Anna Muylaert, papel que ela mesma afirmou ser um acerto de sua trajetória e resultado de muito trabalho ao longo dos anos. Além da atuação, Shirley também tem experiência internacional como jornalista colaborando com publicações da Noruega, mostrando sua amplitude profissional e interesse por diferentes formas de expressão cultural.

Conversa com a diretora Márcia Faria sobre sua trajetória no audiovisual brasileiro, desde assistente de direção até a realização de seu primeiro longa-metragem "A Procura de Martina". Discutimos a transição para a direção, influências de grandes cineastas, desafios de uma coprodução internacional, representatividade de mulheres idosas no cinema, memória histórica, ditaduras latino-americanas, Alzheimer, Avós da Praça de Maio, colaboração feminina no roteiro e o impacto político de narrativas sobre resistência e esquecimento.

Palavras-chave: Márcia Faria, A Procura de Martina, cinema brasileiro, diretoras mulheres, Avós da Praça de Maio, ditadura argentina, memória coletiva, protagonismo feminino, cinema latino-americano, Walter Salles, Gabriela Amaral Almeida, representatividade, mulheres idosas, Netflix, Os Quatro da Candelária, cinema brasileiro.