Da Rua Azusa a CCB
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O pentecostalismo ítalo-americano teve início no começo do século XX, quando imigrantes italianos nos Estados Unidos entraram em contato com o movimento pentecostal surgido no avivamento da Rua Azusa (1906), em Los Angeles. Muitos desses imigrantes eram católicos ou oriundos de tradições reformadas, mas foram atraídos pela ênfase na experiência direta com o Espírito Santo, especialmente pelo batismo com evidência de falar em línguas.
Entre eles destacou-se Luigi Francescon, que, após sua experiência espiritual em Chicago em 1907, iniciou reuniões entre italianos e fundou as primeiras congregações pentecostais ítalo-americanas. Essas comunidades, marcadas pela simplicidade do culto, ênfase na Bíblia e rejeição a estruturas clericais rígidas, logo se expandiram entre imigrantes italianos em diversas cidades dos EUA.
A partir de 1910, Francescon e outros pioneiros levaram essa fé ao Brasil, especialmente a São Paulo, onde havia forte presença de imigrantes italianos. Ali nasceu a Congregação Cristã no Brasil (CCB), organizada em 1910, que se consolidou como uma das primeiras e maiores igrejas pentecostais do país.
Assim, o pentecostalismo ítalo-americano serviu de ponte entre o avivamento norte-americano e o pentecostalismo brasileiro, deixando como legado a CCB, que preserva até hoje características daquele movimento inicial: culto simples, forte senso comunitário, música congregacional e ênfase na direção direta do Espírito Santo.