Épisodes

  • #380 FAAP MUSICASTNEWS: músicas exaltam qualidade dos podcasts em áudio
    Dec 16 2025

    Depois do sucesso da primeira edição em junho de 2025 (veja aqui), turmas dos cursos de Comunicação do Centro Universitário FAAP foram novamente estimuladas a criar músicas que exaltam as qualidades do áudio, diante do crescimento da oferta de videocasts. Para isso, o professor de Laboratório de produção sonora e podcast da instituição, Marcelo Abud, colocou esses estudantes em contato com matérias e artigos do site Castnews, que destacam características do “audiocast”, como produção mais ágil, menor custo, distribuição mais flexível, maior mobilidade e retenção do público.

    A 2ª edição do Concurso FAAP MUSICASTNEWS conta com universitários e universitárias dos cursos BCM (que reúne estudantes de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas) e, também, alunos do curso de Produção Audiovisual. Um júri especializado teve a missão de escolher as melhores criações em quatro categorias: Letra, Interpretação, Produção e Conjunto da obra.

    Para eleger as melhores paródias ou criações originais, o concurso contou com:

    Renato Bontempo, autor do livro “Podcast Descomplicado” e, também, publicitário, professor, fotógrafo e fundador do Castnews, que, aliás, se tornou parceiro deste nosso concurso;

    Roberto Hais, comunicador, programador musical e professor. Locutor há mais de 35 anos, Hais atualmente está nas noites da Mix FM.

    Reynaldo Bessa, poeta, escritor, professor, músico e compositor.

    Leandro Gouveia, repórter e apresentador da Rádio e de podcasts da CBN. Vencedor do Prêmio APCA pelo podcast Meio Rádio.

    Caio Zan, produtor musical na Zanzar. Formado em Produção Fonográfica, atua na pós produção sonora com composição de trilhas sonoras, edição e finalização de som, mixagem e masterização.

    Este incrível time de profissionais ligados ao áudio e à música tiveram a missão de escolher os melhores entre 17 produções musicais (disponíveis neste link).


    Capítulos:

    00:00 Apresentação do objetivo e de como funciona o Concurso FAAP MUSICASTNEWS, em que estudantes criam músicas para valorizar as qualidades do áudio na produção e consumo de podcasts

    02:44 Mix com as músicas concorrentes

    08:26 MELHOR LETRA: Podcast On, criada por Arthur Vitor Andrade Jardim / Isabela Weza de Oliveira / Isabella Fernandes / Julia Ferreira Chaves, do 4º semestre de Publicidade e Propaganda.

    11:18 MELHOR LETRA E MELHOR PRODUÇÃO: No Mic me Lanço’ criação de Amanda de Almeida Salvador, Beatriz Barros de Morais, Evellyn Rodrigues Barros, Gustavo da Cruz Moreno, Lais Gerbelli Lima, Lucas Teodoro Abud, Luísa da Silva Assumpção, Maria Clara Guilherme Veloso, Rodrigo Andrade da Paz, Stephanie Fernandes Fiuza Esteves, Yasmin Gabrielle de Souza Silva e Yeda Machado Kodama, estudantes do primeiro semestre do curso BCM, noturno.

    14:27 MELHOR INTÉRPRETE: Gabriela Saraceni, pela interpretação da música Play no Podcast, criada pelo grupo: Aline Esteves Garcia, Carolina de Lima Freire, Caio Berbigier Martins, Gabriela Venancio Saraceni, Gustavo Melo de Sá e Nicolas Borillo Justo, turma do primeiro semestre do curso BCM, matutino.

    18:05 MELHOR INTÉRPRETE: Gabriela Camisotti, que canta Em Qualquer Lugar, criação do grupo de estudantes do BCM Noturno formado por Anna Belchior, Breno Zanella, Gabriela Camisotti, Guilherme Neves, Júlia De Souza, Júlia Portapila, Mariane Sales, Michele Bleil, Stephanie Esteves. Vale uma menção honrosa para todas as integrantes do grupo, que, como você vai ouvir, são responsáveis por um afinadíssimo coral.

    20:54 MELHOR PRODUÇÃO E MELHOR DE TODOS: LEVE DEMAIS composição do grupo formado por Amanda Leite, Laura Papy, João Victor Moreira, Maria Alice Gadelha e Maria Luíza Petian, do 4º semestre de Publicidade e Propaganda (que aparecem na capa do podcast, em foto tirada por Yasmin Rebouças).

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    24 min
  • #379 Silvio Santos no rádio - homenagem aos 95 anos do comunicador
    Dec 11 2025

    Silvio Santos faria 95 anos neste 12 de dezembro de 2025. Para homenagear o "Homem do Baú", aqui você vai conhecer alguns momentos do início da carreira do saudoso apresentador e empresário.

    Ouça a participação do professor e autor do livro "Silvio Santos - a trajetória do mito", Fernando Morgado. Saiba como foi a trajetória de Silvio Santos no rádio e ouça trechos de programas apresentados por ele, além de uma inusitada interpretação como cantor em 1959 no programa Galera do Nelson, na Rádio Nacional de São Paulo.

    Capítulos:

    00:00 Abertura

    02:31 Abertura do Programa Silvio Santos na Rádio Nacional de São Paulo

    03:30 Fernando Morgado faz um panorama da trajetória de quase 40 anos de Silvio Santos no rádio

    04:06 Na Nacional de São Paulo, Silvio Santos é impulsionado por Manoel de Nóbrega e depois ganha seu próprio programa

    04:33 Silvio Santos é um representante da transição do rádio dos programas de auditório para um meio de comunicação mais intimista

    05:23 Silvio Santos relembra como começou na Rádio Nacional de São Paulo e sobre o primeiro teste que fez para ter um programa de rádio

    07:06 Trechos do Programa Silvio Santos na Rádio Globo

    12:59 Silvio Santos apresenta debate sobre notícias do dia, no quadro Falando Francamente, que comandava na Rádio Globo

    18:49 A história de como Silvio Santos se torna o "Peru Falante", apelido dado pelo colega Manoel de Nóbrega

    20:01 Silvio Santos canta "A Marcha do Peru" no programa Galera do Nelson. A marchinha foi lançada para o carnaval de 59

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    45 min
  • #378 Vozes da Longevidade: Instituto Velho Amigo e o poder transformador do voluntariado
    Dec 3 2025

    Vozes da Longevidade é resultado da parceria entre a FAAP e o Instituto Velho Amigo. Neste episódio, conversamos com a fundadora e presidente do Instituto Velho Amigo Regina Moraes, o fundador da Associação Viva e Deixe Viver Valdir Cimino e a cantora Paulah Gauss.

    Capítulos:

    02:05 Regina Moraes conta como surge o Instituto Velho Amigo. O fato de ter crescido vendo o pai, Antonio Ermírio de Moraes, fazer trabalho voluntário à frente da Beneficência Portuguesa e Cruz Verde a inspiraram

    02:49 Caçula de 9 irmãos, Regina convivia com pessoas mais velhas desde a infância.

    04:20 Como acionista do Grupo Votorantim, recebe telefonema com pedido de doação de cimento para a construção de uma casa. No dia em que vê a obra pronta, decide que o voluntariado seria seu propósito de vida

    06:19 Cimino relata como nasce a vontade de atuar como voluntário. Ele cita a influência da avó, que era curandeira. No dia de São Cosme e Damião, ajudava a fazer os saquinhos de doce e depois os distribuía

    07:20 O voluntariado ganha visão profissional quando mora nos Estados Unidos, nos anos 90, de onde volta com a ideia de criar a Associação Viva e Deixe Viver

    07:50 Valdir explica como funda a Associação Viva e Deixe Viver e como ficava incomodado em ver o tempo que a criança ficava em frente à televisão e não se dedicava à leitura

    08:20 A percepção de que para a criança, inclusive em hospitais, aceitar a leitura, é preciso estimular a brincadeira antes.

    09:21 Valdir e Regina se conheceram em 2001, Ano Internacional do Voluntariado e o da queda das torres gêmeas, o que torna ainda mais importante que se fale de humanização

    10:07 Regina fala da mudança do perfil e do comprometimento da pessoa voluntariada que percebe ao longo de mais de duas décadas à frente do Instituto Velho Amigo. Indica o site descubrasuacausa.net.br para quem tem interesse em se tornar uma pessoa voluntária

    12:14 Valdir ressalta a importância da formação para quem quer se tornar voluntário. Ele explica o conceito dos 3 Cs: Consciência, Comprometimento e ser Constante. Estas são qualidades da pessoa voluntária

    13:07 O cortisol na saliva da criança cai depois que ela ouve uma boa contação de história

    13:53 Valdir Cimino se emociona ao lembrar o que o fez perceber o poder transformador do voluntariado. Ele trabalhava na MTV e ficou um ano nos Estados Unidos. Para melhorar a fluência na língua inglesa contou com voluntários idosos que contavam suas histórias para estrangeiros

    16:13 Valdir fala da importância do envolvimento e da formação da pessoa que se propõe a contar histórias para crianças com câncer, pela Associação Viva e Deixe Viver

    18:10 Entrevistados opinam se o voluntariado nasce da empatia ou pode ser despertado em qualquer pessoa

    18:34 "A palavra convence, mas o exemplo arrasta". Regina conta que o filho, quando muito criança, na época do Natal, teve o ímpeto de ajudar um funcionário do mercado que havia derrubado panetones no chão

    21:40 Fala-povo: como jovens enxergam o voluntariado e o que que cada um tem feito para transformar o mundo?

    24:00 Regina fala da importância de projetos de voluntariado voltados a pessoas idosas

    24:46 Valdir comenta sobre a motivação que vê em universitários que participam das ações do FAAP Social

    29:13 Valdir conta um causo que vivenciou e que o fez perceber o poder da música na mente das pessoas idosas

    31:50 A cantora Paula Gauss compartilha como se sente ao cantar voluntariamente para pessoas idosas

    33:25 Paula conta emoção de uma senhora que, ao ouvi-la cantar Fascinação, chorava copiosamente. Ela havia trabalhado com Elis

    35:05 Paula lembra da vó, que morreu com 99 anos. Ela foi inspiração para a cantora

    37:02 "Como é grande o meu amor por você", de Roberto Carlos, é o tema do Instituto Velho Amigo, para Paula

    40:10 Entrevistadas falam sobre desculpas que são dadas por quem não consegue ser voluntário e dão dicas para quem quer começar uma ação voluntária

    49:57 Depoimentos de pessoas atendidas pelo Instituto Velho Amigo


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    59 min
  • #377 Peças Raras em homenagem a Joelmir Beting
    Nov 26 2025

    Neste episódio, homenageamos Joelmir Beting, que morreu em 29 de novembro de 2012, aos 75 anos, após complicações decorrentes de um AVC hemorrágico.

    Você vai acompanhar o momento em que o filho Mauro Beting anuncia a morte do pai ao vivo, no Terceiro Tempo, da Rádio Bandeirantes; uma matéria especial no Jornal Primeira Hora que, a partir de entrevista a Paulo Galvão ao programa Sofá Bandeirantes, faz um balanço da vida de Joelmir; entrevistas à galera do Na Geral e a Milton Neves.


    A Trajetória de Joelmir Beting

    Profissionalmente, tudo começa em 1957, quando chega a São Paulo e logo ingressa na Rádio Pan-Americana — a atual Jovem Pan — e nos jornais O Esporte e Diário Popular. Em 1961, cria a placa em homenagem a um gol de Pelé e assim se torna responsável pela inspiração da expressão “gol de placa”. Décadas depois, Pelé devolve a placa para Joelmir com outra homenagem: “Do autor do gol de placa ao autor da placa do gol.”

    Joelmir troca o Esporte pela Economia depois de uma partida entre Palmeiras e Corinthians, em que não se limita ao papel de comentarista e faz desaforos aos torcedores adversários.

    Em 1970, lança uma coluna diária na Folha e, depois em O Globo. Paralelamente, Joelmir segue no rádio e, em 1975, chega ao telejornalismo como âncora da Bandeirantes, onde permanece até 1985. Neste período tem uma primeira passagem marcante, a partir de abril de 78, na bancada do Jornal Gente, ao lado de José Paulo de Andrade e Salomão Ésper.

    Em 85, na Globo, assume colunas no Fantástico e no Jornal Nacional e participações na Excelsior, CBN, GloboNews. Fica no grupo da Família Marinho até 2003, quando retorna ao Grupo Bandeirantes, onde segue como comentarista e âncora por quase uma década.

    Ao longo da carreira, colecionou prêmios. O Comunique-se, por exemplo, levou quatro vezes. Em 2001, venceu o Grande Prêmio Instituto Ayrton Senna de Jornalismo.


    CAPÍTULOS:

    00:00 Abertura e importância de Joelmir Beting para popularizar a editoria de economia no jornalismo brasileiro

    02:15 Mauro Beting participa do podcast Pod Pai, Pod Filho e revela a Téo José e Alê os bastidores do programa Terceiro Tempo, em que noticia a morte do pai Joelmir Beting

    05:51 Mauro Beting comunica a morte do pai, Joelmir, ao vivo, no programa Terceiro Tempo, da Rádio Bandeirantes

    13:06 Matéria especial destaca trajetória profissional de Joelmir Beting

    13:50 Ao testemunhar uma jogada brilhante de Pelé no Marcanã, em 5 de março de 1961, Joelmir Beting tem a ideia de criar uma placa de bronze para registrar esse momento

    14:41 Joelmir Beting conta o motivo que o levou a abandonar a crônica esportiva, após um jogo entre Palmeiras e Corinthians, no Pacaembu. Ele quase foi linchado pela torcida corintiana, depois de fazer provocações quando o Palmeiras fez gol na partida

    15:39 Em 1962, começa a atuar no jornalismo econômico. Em 68, em coluna diária na Folha, passa a traduzir a economia para que todos entendessem

    17:50 Em comentário econômico no programa Perspectiva, em março de 79, Joelmir Beting aponta a necessidade de se diversificar as alternativas energéticas, diante da escassez de petróleo

    19:03 Joelmir como mediador de debates na TV Bandeirantes

    22:25 Abertura do programa Jornal Gente no dia da morte de Joelmir Beting. Os colegas José Paulo de Andrade, Salomão Ésper e Rafael Colombo relembram a importância do jornalista que popularizou a economia

    27:12 No dia 1º de dezembro de 2012, no quadro Interferência, do programa "Você é Curioso?", Marcelo Abud destaca o humor de Joelmir Beting, com um momento delicioso em que ele invade o programa Na Geral, que está completando 25 anos no ar e atualmente é apresentado na rádio Tropical FM

    33:52 Milton Neves entrevista Joelmir Beting em 8 de agosto de 2010. Eles conversam sobre a importância de padre Donizetti Tavares de Lima, que foi o mentor do jornalista ainda durante a infância em Tambaú

    70:24 Carlos Nascimento fala sobre idoneidade deJoelmir Beting

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    1 h et 11 min
  • #376 Especial COP30 - Cidadania nas ondas do rádio e na podosfera
    Nov 19 2025

    Começou no dia 10 e segue até o dia 21 de novembro deste ano de 2025 a COP30.

    A Conferência sobre Mudança Climática é o maior evento global das Nações Unidas para discutir e promover negociações intergovernamentais a respeito do assunto.

    E eu aproveito esse momento em que Belém do Pará é a capital do mundo, com suas belezas e contradições que têm sido acompanhadas pelos mais diversos veículos de comunicação, para trazer alguns temas que estão ligados às discussões que acontecem na COP30.

    Você vai acompanhar nesta edição especial dois episódios realizados por mim para o podcast do Instituto Claro, em que produzi áudios por mais de doze anos.

    Um deles é a matéria que fiz, em 2023, com a importante representante da Música Popular Originária (MPO), nascida em Mirinzal, no Estado do Maranhão, e moradora do Complexo da Maré, Kaê Guajajara. Ela usa a música como arte anticolonial para lutar pelos direitos dos povos originários.

    O outro assunto em pauta que colocamos no podcast de Cidadania do Instituto Claro é o Racismo Oceânico, que mostra que as tragédias causadas pelo aquecimento dos oceanos atingem mais a quem está à margem da sociedade. Quem nos explica como isso acontece é o professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, USP, Alexander Turra.

    Entre a luta dos povos originários e os eventos climáticos extremos que atingem mais às populações vulneráveis, vamos relembrar a campanha pela despoluição do Rio Tietê, que fez com que a Rádio Eldorado, quando comandada por João Lara Mesquita, ficasse conhecida como uma emissora cidadã.

    CAPÍTULOS:

    00:00 Abertura

    02:19 Entrevista com Kaê Guajajara sobre o ativismo anticolonial na MPO (Música dos Povos Originários)

    11:01 Ex-diretor da Rádio Eldorado, João Lara Mesquita relembra da fase em que a emissora ficou conhecida como "Rádio Cidadã". Ao programa Panorama Eldorado, ele relembra do início da campanha pela despoluição do Rio Tietê, que foi uma das bandeiras da Rádio Eldorado

    18:38 Programa Espaço Informal com Roseli Tardelli dá início à campanha pela despoluição do Rio Tietê. A edição histórica, apresentada em 09 de agosto de 1990, foi realizada em parceria com a BBC. Enquanto que em São Paulo, o repórter Marco Antonio Sabino percorria o Tietê, a repórter Márcia Poole, em Londres, navegava pelo Tâmisa.

    31:08 João Lara Mesquita reforçou o papel da Eldorado na campanha pela despoluição do Rio Tietê em palestra na USP, em 2013. Neste depoimento, ele fala sobre a campanha pela despoluição do Rio Tietê e do início do projeto Mar sem Fim, ao qual passa a se dedicar a partir da saída da Eldorado, em 2003.

    35:49 O professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, USP, Alexander Turra, explica o que é racismo oceânico e como os efeitos do aumento da temperatura dos oceanos, que tem origem na emissão degases do efeito estufa, impactam na maior parte das vezes pessoas que moram nas periferias e de forma precária.

    43:51 Música "Canção do Exílio", uma paródia poética para o poema de Gonçalves Dias escrita por Marcelo Alvarez e interpretada por Reynaldo Bessa

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    49 min
  • #375 José Silvério, o Pai do Gol, completa 80 anos
    Nov 10 2025

    Neste episódio especial, vamos acompanhar grandes lances da carreira de José Silveiro e, também, a imitação de Beto Hora em momentos hilários do Na Geral.

    Natural de Itumirim, pequena cidade localizada ao sul de Minas Gerais, que não tinha nem time de futebol, Silvério é uma das maiores estrelas da narração do país e dá continuidade ao estilo de outros dois grandes nomes dessa arte, Nicolau Tuma e Pedro Luiz. Velocidade e precisão, lance a lance, são as marcas do “pai do gol” que trabalhou em rádios como Itatiaia e Inconfidência, em Belo Horizonte, Continental e Tupi, no Rio de Janeiro, onde trabalhou como corresponde para a Tupi de São Paulo, no início dos anos 1970. Em 77, é um dos que teve a oportunidade de narrar o gol de Basílio que tiraria o Corinthians de um jejum de títulos. Alguns meses antes, tinha sido escalado como titular da Jovem Pan, em São Paulo.

    Depois da Pan, Silvério ficou 20 anos como títular absoluto da equipe da Rádio Bandeirantes. Depois de ganhar mais de 20 vezes o Prêmio da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, José Silvério hoje dá nome ao troféu Aceesp.

    Durante a carreira, Silvério narrou onze Copas do Mundo e três finais da seleção brasileira (duas vitórias, em 1994 e 2002, e uma derrota, em 1998).

    Capítulos:

    00:00 Abertura

    02:04 Biografia de José Silvério na narração esportiva é destaque do quadro Interferência

    07:08 Abertura da Jornada Esportiva na estreia de José Silvério na Rádio Bandeirantes, em 1985. Fiori Gigliotti faz uma emocionante recepção a Silvério.

    11:09 Mensagem produzida pela Rádio Bandeirantes homenageia os 50 anos de transmissões esportivas de José Silvério, em 2013. Acompanhe depoimento de Rafael Colombo sobre a importância do narrador e texto emocionante lido por Walker Blaz

    15:28 Matéria sobre transmissões esportivas. José Silvério e Claudio Zaidan comentam o que faz a diferença na narração do futebol pelo rádio

    19:20 Beto Hora conta como começa a imitar José Silvério e Claudio Zaidan no Na Geral, programa que mistura humor e futebol

    23:40 Beto Hora faz imitações de Silvério e Zaidan para narrar a conquista do título mundial de Surfe conquistado por Gabriel Medina, em 19 de dezembro de 2014

    31:54 Entrevista com José Silvério no programa Na Geral, em 19 de julho de 2013. A conversa traz um panorama da trajetória profissional de Silvério, no momento em que o narrador celebrava os 50 anos como narrador esportivo

    53:33 José Silvério agradece matéria produzida pelo SporTV Repórter, em que é homenageado

    57:14 Depoimento de José Silvério sobre o rádio e a importância do meio de comunicação na vida dele, desde menino

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    59 min
  • #374 Ary Barroso, o Radialista
    Nov 5 2025

    7 de novembro é oficialmente o Dia do Radialista no Brasil. A data substitui o 21 de setembro, que ainda é lembrada por muita gente do meio, por ser o dia em que foi estabelecido o piso salarial da categoria em 1943.

    7 de novembro é o Dia do Radialista por causa do nascimento do compositor e radialista Ary Barroso, em 1903. Muita gente conhece Ary por composições como Aquarela do Brasil e Na Baixa do Sapateiro, esta em parceria com Dorival Caymmi. No entanto, ele também foi um dos grandes nomes da história do rádio no Brasil e pioneiro em estilos de programa e criações para o meio.

    A estreia de Ary se dá em 1932, momento em que o rádio começa a se popularizar. É nesse ano que a propaganda é autorizada por Getúlio Vargas e marca um novo tempo para as emissoras, que, com mais verba, passam a investir na contratação de grandes nomes da música popular e artistas de talento em diversas áreas.

    Ary Barroso começa a ganhar destaque dois anos depois do início da carreira de radialista. Na Rádio Kosmos, de São Paulo, ganha o Hora H, que também teve uma temporada na Rádio Cruzeiro do Sul, no Rio de Janeiro.

    Neste episódio, você vai conhecer os grandes momentos da carreira do radialista Ary Barroso.


    Capítulos:

    00:00 Abertura

    00:14 A origem do Dia do Radialista em 7 de novembro

    01:00 A trajetória de Ary Barroso no rádio, desde a estreia na Rádio Kosmos, em 1932, até o momento em que apresenta o programa “Calouros em Desfile”, na Rádio Tupi.

    02:08 Como era o programa “Calouros em Desfile”

    02:39 Abertura e trecho do programa “Calouros em Desfile”

    03:56 Como foi a participação de Elza Soares no programa de calouros apresentado por Ary Barroso, em 1953

    05:31 O programa de auditório Toque Maestro promovia uma competição entre pessoas da plateia e os músicos da atração, como Pixinguinha

    06:23 Abertura do programa Toque Maestro e trecho do programa

    09:45 José Vasconcellos, no show “Eu sou o Espetáculo”, de 1960, imita Ary Barroso como apresentador do programa “Calouros em Desfile”

    17:00 Radioteatro “Ary Barroso: Sua Gaita e sua História”, levado ao ar no primeiro dia do ano de 1950, pela Rádio Tupi

    20:18 Ary Barroso conta como foi a infância, desde o nascimento em Ubá, Minas Gerais. Aos 8 anos, fica órfão e passa a ser cuidado pela avó

    22:50 Aos 10 anos de idade, Ary Barroso começa a tomar contato com piano

    25:00 Com 17 anos de idade, deixa Ubá e vai tentar a sorte no Rio de Janeiro, onde estuda Direito e toca piano em orquestras para sobreviver

    28:05 Em 1936, vai com Luiz Peixoto a São Paulo. Ambos passam a trabalhar na Rádio Kosmos, onde Ary Barroso atua em programas humorísticos

    29:49 O jornalista e biógrafo Sergio Cabral conta como surge a ideia de utilizar uma gaitinha como marca sonora nas transmissões esportivas, na hora do gol

    33:11 Ary Barroso explica como chega ao som de uma gaita como “vinheta” para marcar a hora do gol nas transmissões de futebol que fazia pela Rádio Tupi

    37:49 Em 37, faz a primeira viagem aérea para narrar a final entre Argentina e Brasil no Sul-Americano. O jogo acontece em Buenos Aires, no campo do San Lorenzo, em clima de guerra. Ary sofre agressões por ser brasileiro

    41:20 Em 38, o radialista é transferido da Rádio Cruzeiro do Sul para a Rádio Tupi, onde passa a ganhar um salário mais de 3 vezes maior

    43:40 Ary Barroso enfrenta exclusividade da “Rádio Byington” para a transmissão de jogo entre as seleções Paulista e Carioca, em 1941, e narra a partida diretamente do Palestra Itália, em São Paulo

    46:00 Entrevista com Flavio Barroso, filho mais velho de Ary Barroso, nos anos 80, para o Jornal do Brasil. Ele conta que a música mais importante para o pai era Terra Seca, uma composição que foge ao “ufanismo” com o qual fica conhecido.

    47:35 Ary Barroso treina a qualidade de sua oratória em um bar de Ubá, ainda na mocidade

    50:57 Aquarela Brasileira, samba-enredo de 1964 da Império Serrano, é apresentado na avenida. Enquanto era homenageado, Ary Barroso morre de pneumonia em decorrência de uma cirrose hepática

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    52 min
  • #373 Peças Raras de William Bonner na Rádio USP, nos anos 80
    Oct 29 2025

    Para marcar o momento em que William Bonner se despede do Jornal Nacional, você vai ouvir dois momentos raros de quando Bonner esteve na Rádio USP FM, antes de se tornar apresentador de telejornais: um trecho do programa Concerto de Rock e a participação em uma adaptação para o português do radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles.

    Você acompanha também os depoimentos das locutoras Fernanda Lima e Denise Wuilleumier, que relembram da programação e importância da USP FM naqueles meados dos anos 80.

    Capítulos:

    00:00 Abertura sobre início de carreira de William Bonner no rádio

    01:45 A jornalista e locutora Fernanda Lima, do Estúdio Eco, fala sobre o programa “Concerto de Rock”, que teve apresentação de William Bonner e Denise Wuilleumier, em 1984, na Rádio USP

    03:44 Concerto de Rock, da Rádio USP, com William Bonner e Denise Wuilleumier. Em destaque, Sex Pistols

    08:45 A história do programa Concerto de Rock da Rádio USP

    10:58 Denise Wuilleumier, gerente de comunicação da TV Gazeta, relembra o início da carreira o rádio, como locutora da USP FM. Ela lembra de como a emissora abre as portas para a produção independente e fica entre as 10 mais ouvidas de São Paulo nos anos 80

    15:40 A importância e o contexto em que foi realizado o radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles, na véspera do Dia das Bruxas, em 30 de outubro de 1938

    18:13 Versão em português do radioteatro A Guerra dos Mundos produzida para a Rádio USP em 1985. William Bonner era estudante da ECA-USP e um dos radioatores na montagem especial

    01:02:20 Abertura do Jornal Nacional do dia 1º de setembro de 2025, quando William Bonner anuncia a saída do noticiário a partir de novembro

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    1 h et 8 min