Saloios: “A maior invenção da cidade”
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“És um saloio!”, “Isso é uma saloiada”, “Não passa de uma saloiice”, “Olha a batatinha saloia!”. Na região de Lisboa (e não só…), a expressão “saloio” permanece em algumas marcas da linguagem (e de produtos), mas o que muitos não sabem é que saloio designou, durante séculos, as populações que habitavam os arredores a norte da capital.
Saloios eram todos aqueles que produziam os alimentos hortícolas ou de origem animal (como os célebres queijos, a par do pão saloio), traziam água para a cidade, tratavam dos transportes entre o campo e cidade e faziam a lavagem da roupa dos alfacinhas nas ribeiras de água límpida dos arredores. Em troca, passaram a fazer parte de um certo folclore urbano, a que não faltou um certo olhar de desdém tão típico “dos da cidade”. Talvez seja esse o significado que hoje mais perdura na palavra saloio, a par da ideia de caseiro e natural, como o famoso pão saloio.
Em mais uma história de Lisboa, partimos à descoberta dos saloios, numa viagem pelos arredores da cidade. Ouça aqui a conversa entre o geógrafo Jorge Gaspar e o jornalista Miguel Franco de Andrade.
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