• Jair Bolsonaro jamias aceitou o veredito das urnas. Nunca reconheceu a vitória do adversário, Luiz Inácio Lula da Silva. Em declarações esparsas dadas publicamente ou em suas lives, disse que havia passado mais de 40 dias procurando alternativas ao resultado da eleição. Na Democracia, não há alternativa que não seja aceitar a derrota e trabalhar o retorno aos postos eleitorais por meio de novo processo eleitoral. O aparelho golpista seguiu trabalhando para promover descrédito ao processo eleitoral, para aglutinar apoiadores em transe diante dos quarteis, para criar tensão no país a partir de badernaços como o de 12 de dezembro de 2022 ou o atentado no aeroporto de Brasília em 24 de dezembro do mesmo ano. O aparato de contenção silencioso montado entre a PGR e o STF perdeu razão de ser com a posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. Sem a articulação de resistência, houve o desfecho golpista de 8 de janeiro.

  
  

  Esta Reportagem é escrita e narrada por Luis Costa Pinto da Plataforma Brasília.

  Apresentação é de Marcella Franco.

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O aparelho golpista estava em marcha em pleno ano eleitoral. A PGR e o STF restauram o apareto silencioso de resistência para checar se as PNs adeririam a nova intentona golpista no 7 de Setembro de 2022. Em 5 de Julho, em pleno Palácio do Planalto, o presidente da República promove uma Reunião do Golpe. Derrotado nas urnas, Bolsonaro manteve seus apoiadores em transe esperando o 8 de janeiro de 2023.

Esta Reportagem é escrita e narrada por Luis Costa Pinto da Plataforma Brasília.

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Nesse 2º episódio, revela-se como foi armado o primeiro dos golpes de Estado tentados por Bolsonaro ainda no poder como presidente da República. No dia 29 de março de 2021 ele demitiu o general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Os três comandantes militares, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, pediram demissão. O general Walter Braga Neto, um linha-dura, assumiu a Defesa e montou os comandos militares com oficiais que lhe pareceriam leais. A PGR e o STF descobriram que o clímax do processo poderia se dar no 7 de Setembro de 2021 e teria auxílio das Polícias Militares de todo o país. O roteiro golpista foi abortado.

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