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Page de couverture de O TEMPO Entrevista

O TEMPO Entrevista

O TEMPO Entrevista

Auteur(s): O TEMPO
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À propos de cet audio

O TEMPO Entrevista. Um espaço para ouvir quem move negócios, ideias e decisões. Todos os sábados, às 14h. Histórias inspiradoras têm o poder de transformar. Por isso, nasce o O TEMPO Entrevista, novo programa semanal dos canais de YouTube de O TEMPO e O TEMPO LIVRE. Com apresentação do jornalista Léo Mendes, o programa convida grandes nomes do empreendedorismo, da cultura, da ciência, do esporte e do impacto social para conversas profundas e transformadoras. Todos os sábados, às 14h, abrimos espaço para conhecer os bastidores das trajetórias que fazem a diferença — os desafios, as escolhas, as inovações e as lições que marcaram o caminho de quem constrói, lidera e inspira.© 2025 O TEMPO Politique Économie
Épisodes
  • Professor Adriano Gianturco desmonta mitos sobre o Brasil em novo livro
    Dec 6 2025

    Em O TEMPO Entrevista, o PhD em Ciência Política e coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC-BH, Adriano Gianturco mostra como discursos populares sobre corrupção, riqueza, violência, protecionismo e comportamento brasileiro não resistem à comparação global.

    Adriano Gianturco esteve nos estúdios de O TEMPO para apresentar seu novo livro: "Mentiram para Nós sobre o Brasil", obra que reúne dezenas de dados e rankings internacionais para desmontar ideias amplamente repetidas no debate público. “Muitas narrativas que circulam por aqui simplesmente não batem com os dados”, afirma o autor. Pensado para o grande público, o livro tem capítulos curtos e independentes, que podem ser lidos em qualquer ordem.

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    36 min
  • Habeas corpus humanitário é para todo mundo — assim como quer Jair Bolsonaro?
    Nov 27 2025

    O advogado criminalista Rafael Pereira, especialista em Ciências Penais e conselheiro do Conselho de Criminologia e Política Criminal da Sejusp-MG, afirmou que o sistema carcerário brasileiro está longe de oferecer condições adequadas para qualquer pessoa presa. Em O TEMPO Entrevista, ele explicou que discussões recentes sobre habeas corpus humanitário e prisão domiciliar — impulsionadas pelo caso do ex-presidente Jair Bolsonaro — expõem desigualdades históricas entre presos com grande visibilidade e a população carcerária comum.

    Segundo o advogado, o habeas corpus humanitário não é um privilégio nem um mecanismo exclusivo para figuras políticas, mas deveria ser utilizado sempre que o Estado se mostra incapaz de garantir cuidados básicos ao preso, como medicamentos, assistência médica e condições mínimas de higiene. Na prática, porém, ele afirma que apenas casos de grande repercussão recebem inspeções detalhadas do Judiciário para verificar se o preso está sendo atendido adequadamente. “O preso comum não tem essa atenção”, observa.

    Rafael destaca ainda a superlotação como o maior obstáculo para qualquer política de ressocialização. Dados recentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais mostram que o Brasil tem mais de 702 mil presos para apenas 500 mil vagas, cenário que impede triagem adequada, compromete a saúde e limita qualquer atuação eficaz das polícias penais. Em condições precárias, afirma ele, o sistema não cumpre sua função de reinserir o indivíduo na sociedade e, muitas vezes, funciona como “escola do crime”.

    Um dos trechos mais contundentes da entrevista ao jornalista Léo Mendes aborda o ciclo de reincidência. Para o criminalista, a sociedade fecha portas para quem deixa a prisão, enquanto as organizações criminosas oferecem exatamente o contrário: emprego, renda e proteção. “Onde o Estado não chega, o tráfico chega”, disse, citando ainda que facções dominam setores econômicos, financiam infraestrutura em comunidades e ocupam justamente o espaço que deveria ser preenchido por políticas públicas.

    Questionado sobre possíveis soluções, Rafael Pereira não demonstra otimismo. Ele lembra que presos “não dão voto”, razão pela qual poucos governos assumem o custo político de investir em melhorias no sistema prisional. Mesmo assim, defende a ampliação de modelos que funcionam, como as Apacs, e ações permanentes de urbanização, prevenção e políticas criminais integradas. Para ele, sem uma transformação estrutural, o Brasil continuará repetindo os mesmos erros.

    A entrevista completa vai ao ar nesta quinta-feira, 27 de novembro, às 15h30. E também estará disponível nos principais tocadores de podcast.

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    34 min
  • Nova presidente do CRF-MG promete gestão mais humanizada e próxima dos farmacêuticos
    Nov 22 2025

    A farmacêutica Fabiana Silveira, líder da Associação dos Farmacêuticos de Betim, foi eleita presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) e assume o cargo em janeiro de 2026 para um mandato de dois anos. Representante da chapa Somos a Mudança, ela recebeu mais de 10 mil votos em uma das eleições mais disputadas do conselho, que reúne em torno de 32 mil profissionais no estado. Em O TEMPO Entrevista, apresentado pelo jornalista Léo Mendes, Fabiana destaca que seu principal compromisso é reconstruir a relação de confiança entre o CRF e a categoria.

    A nova presidente defende que o Conselho volte a ser uma instituição de referência para o farmacêutico, oferecendo formação continuada, presença ativa nas regiões e apoio efetivo no dia a dia da profissão. Uma pauta central será a saúde mental dos profissionais, tema recorrente em suas falas: “Temos uma categoria cansada, adoecida e desmotivada. Precisamos cuidar de quem cuida”, afirmou.

    Outro ponto considerado estratégico pela nova gestão é o fortalecimento das relações institucionais. Fabiana pretende reaproximar o CRF do Conselho Federal de Farmácia, dos sindicatos e de parlamentares que defendem a pauta do piso salarial, uma reivindicação histórica da categoria. Ela reforçou que políticas de valorização profissional só avançam com articulação política e união de todas as entidades.

    A transparência financeira também será prioridade. Fabiana anunciou que o conselho vai adotar planilhas mensais abertas à categoria, auditorias internas e novos canais diretos de comunicação. A proposta inclui ainda a descentralização das ações do CRF-MG, com delegados regionais e incentivo à criação de associações locais, ampliando a presença do conselho nos 853 municípios mineiros.

    A entrevista vai ao ar no sábado, 22 de novembro, às 14 horas no canal de O TEMPO no YouTube e também nos principais tocadores de podcast.

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    31 min
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