Épisodes

  • MOSTARDA NO ORGÃO REPRODUTIVO PÚBLICO (Episodio Extra-Lado B)
    Dec 19 2025


    O início da fúria.

    Kratos, um guerreiro espartano brutal, serve ao deus Ares, o Deus da Guerra. Em meio a uma batalha, prestes a morrer, Kratos clama por ajuda divina — e Ares o salva, dando-lhe poder e as icônicas Lâminas do Caos, correntes presas aos seus braços.

    Mas o preço é terrível.
    Ares o manipula e o faz massacrar sua própria esposa e filha, sem perceber. Quando descobre, Kratos se desespera, coberto pelas cinzas delas — tornando-se o “Fantasma de Esparta”, condenado a carregar esse peso pra sempre.

    Buscando vingança, Kratos rompe com Ares e serve aos outros deuses do Olimpo, realizando missões cruéis.
    Os deuses prometem libertá-lo de seus pesadelos se ele derrotar Ares.

    Depois de enfrentar monstros mitológicos e os próprios limites, Kratos consegue o poder da Caixa de Pandora e mata Ares, tornando-se o novo Deus da Guerra.
    Mas a paz nunca vem — só o vazio.


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    2 min
  • Então... Eu não sei como dizer isso. (Episodio 36-Lado A)
    Dec 18 2025

    Então... Eu não sei como dizer isso. (Episodio 36-Lado A)


    Tem dia que a gente acorda quebrado,como se tivesse perdido alguémou perdido a si mesmo no caminho.Tem dia que nada encaixa,e a gente tenta prender o mundo com a mão,mas ele escapa, corre, gira, atropela.

    E enquanto tudo gira sem pedir licença,a gente tenta achar uma voz no meio da bagunça,tenta entender se foi a gente que parouou se foi a vida que acelerou demais.

    E é nesse tropeço, nesse giro meio torto,que esse episódio nasce.

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    12 min
  • CRISE POLITICA E EXISTENCIAL (Episodio Extra- Lado B)
    Dec 17 2025

    03:33 da manhã.
    Quando o mundo parece silencioso demais, a cabeça grita.

    Nesse episódio extra (Lado B), a crise política vira só o gatilho para algo maior: a crise de existir. Por que, com tanta comida, dinheiro e tecnologia, ainda tem gente passando fome? Por que o básico nunca vira regra? É incompetência, é controle, é falha humana — ou tudo ao mesmo tempo?

    Uma conversa sem roteiro, sem respostas prontas e sem filtro. Perguntas simples, quase infantis, que incomodam adultos demais para serem ignoradas. Um desabafo, uma reflexão, um cansaço coletivo transformado em voz.

    Ouça quando a madrugada pesar — ou quando o dia parecer absurdo demais.


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    40 min
  • COM O TAL PRA FORA (Episodio Extra- Lado B)
    Dec 14 2025

    Somos animais.

    Não no sentido poético. No sentido literal.

    Temos pele, suor, pelos, cheiro, instinto.Comemos, dormimos, transamos, adoecemos e morremos.Tudo o que fazemos de “civilizado” vem depois disso — como uma camada de tinta tentando esconder a carne.

    Roupas não são natureza.São acordo.São medo organizado.

    Vestimos o corpo para fingir que ele não manda.Para fingir que não envelhece.Para fingir que não deseja.Para fingir que não apodrece.

    Mas o corpo continua ali, respirando por baixo do tecido, lembrando o tempo todo:isso aqui não é eterno.

    Andar pelado não é sobre sexo.É sobre verdade.

    O escândalo não é a nudez —o escândalo é termos aprendido a sentir vergonha de existir.

    Um cachorro não se culpa por ter corpo.Uma árvore não se cobre para parecer aceitável.Só o humano olha para si mesmo e pensa:“isso é demais para ser visto”.

    Talvez devêssemos andar pelados não porque é bonito,mas porque é honesto.

    Porque o corpo exposto acaba com a ilusão de superioridade.Todo mundo vira só carne tentando viver mais um dia.Sem terno.Sem farda.Sem fantasia moral.

    Pelados, fica mais difícil fingir poder.Mais difícil fingir pureza.Mais difícil fingir controle.

    Talvez seja por isso que o mundo odeie tanto a nudez:ela lembra que, no fim, somos só animais sofisticados o bastante para mentir —e assustados o bastante para acreditar nessas mentiras.


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    4 min
  • AGORA O LULA TA PREOCUPADO (Episodio Extra-Lado B)
    Dec 12 2025

    sigam o podcast vai tomar no dino!!! 6 de fevereiro de 2025

    Recentemente, Lula disse publicamente: “se tá caro, não compra”. A ideia dele, segundo ele próprio, era sugerir que os consumidores pratiquem boicote a produtos com preços elevados — na esperança de que, se ninguém comprar, os preços caiam.

    Mas essa frase revela algo importante: a responsabilidade pelo custo de vida e pela inflação é, na visão dele, deslocada para o cidadão. Em vez de apresentar políticas concretas para controlar os preços ou melhorar o poder de compra das pessoas, a mensagem acaba parecendo uma transferência de culpa para quem já sofre com o aumento dos custos.

    É aí que mora o risco de confiarmos plenamente em políticos. Quando quem governa dá conselhos como “se está caro, não compre” como solução, deixa escapar uma verdade incômoda: às vezes, não importa o quanto o trabalhador se esforce, os salários e a inflação correm mais rápido do que ele pode acompanhar. Politicamente, é mais fácil lançar a culpa sobre o consumidor do que enfrentar os desafios reais da economia.

    Por isso, é saudável manter um olhar crítico. Não devemos depositar fé cega em promessas, discursos ou “sugestões de bom senso” vindas de quem está no poder. É preciso exigir responsabilidade real — medidas concretas para garantir trabalho digno, renda justa, controle de preços e proteção social — e não apenas conselhos vazios quando a crise já atingiu o povo.

    Confie mais em ações do que em falas. E lembre-se: não basta dizer “não compre se tá caro” — é preciso garantir que o cidadão possa comprar o básico sem sacrificar sua dignidade.

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    1 min
  • A Droga de se viver Sóbrio (Episodio 35-Lado A)
    Dec 10 2025

    A Droga de se viver Sóbrio

    Há dias em que a lucidez dói mais que qualquer ressaca.
    Ser são demais é ver o mundo cru,
    sem o filtro da ilusão,
    sem o açúcar das mentiras pequenas.

    A sobriedade pesa —
    porque te faz lembrar do que o esquecimento curava.
    E no espelho limpo demais,
    é você quem aparece,
    sem disfarce, sem névoa, sem perdão.

    Viver sóbrio é uma droga,
    porque é preciso sentir tudo.
    E sentir tudo, às vezes,
    é o mesmo que não aguentar nada.

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    12 min
  • TIA SEU FILHO È GAY? (Episodio Extra-Lado B)
    Dec 5 2025

    Apenas um remix bem humorado, essa é a radio vai tomar no dino. Espero que gostem <3

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    2 min
  • Ué, Você, não disse, que a Vaca sempre tem razão? (Episodio 34-Lado A-Vai Tomar No dino)
    Dec 3 2025

    Diziam que no alto das colinas de um vilarejo esquecido, havia uma vaca que nunca errava.
    Chamavam-na Sábiavaca.

    Ela não falava como as pessoas — mas quem a olhava nos olhos, entendia. Era um olhar calmo, fundo, como se o tempo parasse dentro dele. Dizem que ao fitar Sábiavaca, você ouvia a própria verdade que evitava escutar.

    Certa vez, um homem subiu o morro chorando. Havia perdido tudo: o dinheiro, a família, a fé.
    — “O que eu faço agora?”, perguntou, mesmo sabendo que ela não responderia.

    A vaca apenas se virou lentamente para o horizonte, onde o sol se punha.
    O homem entendeu.
    Desceu a colina e, no silêncio, percebeu que não precisava recuperar o que perdeu — precisava aprender a estar inteiro, mesmo sem nada.

    Outro dia, veio uma moça.
    — “Eu amo um homem que não me vê”, disse.
    Sábiavaca mugiu baixo, como o som de um trovão dormindo. Depois, se afastou para pastar sozinha.
    A moça compreendeu: “Quem se perde de si, nunca é visto por ninguém.”

    Com o tempo, o vilarejo inteiro começou a subir até ela, buscando respostas. Mas Sábiavaca nunca dizia palavras, nem fazia milagres. Só estava ali — quieta, presente, verdadeira.
    E a presença dela era uma resposta maior que qualquer frase.

    Um velho pastor, antes de morrer, disse:

    “A vaca não tem razão porque sabe mais.
    Ela tem razão porque não precisa provar nada.”

    Desde então, contam que, nas noites de neblina, ainda se ouve um mugido distante, vindo da colina.
    E quem escuta… sente uma estranha paz, como se finalmente tivesse entendido algo — mas não soubesse colocar em palavras.

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    10 min