O crédito privado se consolida como uma alternativa cada vez mais relevante para o financiamento das atividades agropecuárias, abrindo novas oportunidades para produtores e investidores. Neste episódio, Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, conversa com Moacir Ferreira Teixeira, sócio-fundador da Ecoagro, uma das principais securitizadoras do agronegócio brasileiro.

Moacir explica como o mercado de capitais se tornou um caminho estratégico para o financiamento do setor:

“O mercado de capitais nada mais é que uma via alternativa às instituições financeiras. É uma forma das empresas acessarem recursos através de títulos e valores imobiliários – securitização é uma delas – de forma direta ao investidor.”

Além disso, ele destaca a importância desse modelo para o desenvolvimento do agro brasileiro:

“Toda nação desenvolvida tem um mercado de capitais muito forte. E é por isso que nós entendemos que o agronegócio no Brasil efetivamente precisa do mercado de capitais na sua forma de financiamento.”

Para o entrevistado, com operações que abrangem desde o custeio até investimentos de longo prazo, o crédito privado surge como uma solução eficiente e com potencial para reduzir custos.

“A relação entre o tomador e o investidor é feita de forma direta. Isso pode baratear um pouco o custo do recurso. E a gente entende que esse vai ser o caminho cada vez mais. Esse caminho é um caminho sem volta.”

Quer saber mais? Fique com a gente para entender como o crédito privado pode impulsionar o seu negócio e tirar as dúvidas sobre as oportunidades que esse mercado oferece!

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O tema dessa semana é sustentabilidade. Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência da CNA, recebe a assessora técnica da CNA, Amanda Roza, para um papo recheado de informações direto da Alemanha sobre os resultados da Conferência de Bonn, um evento-chave que prepara o terreno para a COP30.

“Na Conferência de Bonn você já avança com a pauta de negociação. Muitas vezes na COP, os países não têm tempo suficiente para negociar um texto do zero. Então, você já pega o que foi negociado em junho e ou aprova esses textos de novo, ou continua negociando para chegar num texto final”, explica Amanda, que comenta a importância dessa preparação para o Brasil:

“O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, esteve com uma grande delegação brasileira lançando a agenda de ação, falando sobre o que a presidência espera das questões logísticas.”

Financiamento, transição justa e adaptação estão entre os assuntos discutidos em Bonn. Quer saber mais detalhes e estar por dentro dos debates que impactam o agro brasileiro? Venha com a gente!

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Ouça o Agro – Gestão e Mercado chega ao seu episódio 177 com o tema: “Plano Agrícola e Pecuário 2025/2026: Como o recurso chegará ao produtor rural?”

Gravado na semana de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2025/26, este episódio explica a estrutura do novo Plano, as mudanças e os pontos que ainda precisam avançar.

Afinal, em um cenário de restrição fiscal, juros elevados e inflação acima da meta, qual é a real capacidade do Plano em garantir crédito acessível ao produtor rural? Essas e outras questões – como Plano Safra e Seguro Rural – são debatidas.

Para se aprofundar nesses desafios, Natália Fernandes recebe José Mário Schreiner, Vice-presidente da CNA, que destaca: “O produtor rural brasileiro tem respondido à pesquisa, à ciência, à tecnologia, à nova genética, mas ele precisa também fazer com que o governo entenda que este momento é crucial e que o Plano Safra não traduz isso”.

Schreiner também reforça a importância do Seguro Rural como ferramenta estratégica: “Com um seguro rural efetivo e robusto, diminui-se a necessidade do crédito público. Se o produtor tem uma apólice que garante a quitação do financiamento, o banco privado e os investidores entram com mais apetite, pois terão retorno garantido”. O vice-presidente alerta: “Precisa haver conscientização sobre a importância do Seguro Rural. Em períodos de estiagem, o produtor não consegue quitar seus financiamentos nem dar continuidade à sua atividade”.

Vai perder esse debate essencial para entender os rumos do agronegócio brasileiro? Fique com a gente!

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No novo episódio de Ouça o Agro – Gestão e Mercado, Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da, recebe Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, para discutir a retomada comercial após a gripe aviária no Brasil.

O Brasil foi recentemente reconhecido como livre da doença, e Goulart explica o processo de recuperação do status sanitário, destacando a robustez do sistema de defesa agropecuária brasileiro.

"Talvez a gente não pudesse imaginar que o Brasil desenvolvesse um sistema tão robusto em defesa agropecuária, que depende muito do produtor rural, com suas medidas de biossegurança. Isso fez com que ficássemos 19 anos sem essa doença. Fomos praticamente o último grande país produtor a ter essa doença em granjas comerciais", afirma Goulart.

O vírus, altamente contagioso, circula há mais de 20 anos em rotas migratórias, mas o Brasil conseguiu conter o foco em uma única propriedade, evitando a disseminação.

"Ao contrário do que vimos no resto do mundo, conseguimos conter o foco em uma propriedade só, um matrizeiro que ainda produz ovos para várias outras unidades e mesmo assim a gente conseguiu conter”, destaca.

O entrevistado também reforça a posição de destaque do Brasil no cenário sanitário global:

"A gente começa a comparar o status sanitário do Brasil com o de outros países, vemos que estamos entre os melhores. No início deste ano, a Europa enfrentava as quatro principais doenças das quatro principais espécies produtoras. O Brasil não tem nada disso."

Fique com a gente e entenda como o agro brasileiro superou mais um desafio e mantém sua liderança em sanidade animal.

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"Um marco histórico muito importante para a área e para o nosso país". Assim a convidada deste novo episódio de Ouça o Agro define a aprovação da Lei N. 15.021, de novembro de 2024, a nova lei de material genético. Martha Bravo, Auditora Fiscal do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), compareceu aos estúdios da CNA para, junto com Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, elucidar as dúvidas sobre esse tema tão complexo.

“Hoje a gente pode dizer que cada vez mais o nosso material genético tem sido procurado para ser importado por outros países, então as demandas de exportação tem aumentado e isso é graças ao trabalho dos produtores rurais, das empresas que processam o material genético de qualidade e do órgão regulador que faz esse balizamento de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal", detalha Martha.

“Esse trabalho conjunto traz credibilidade para a nossa produção de material genético. Nesse sentido, a atualização da lei vai não só atualizar o marco regulatório mas ampliar para as necessidades do que se identificou ao longo dos anos dessa atualização”, diz.

O que muda na prática? Quais são os impactos para os produtores rurais, empresas e demais elos das cadeias produtivas da pecuária?

Aperte o play e conheça a resposta para essas e outras perguntas relevantes sobre o assunto. Venha com a gente!

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"Entender a irrigação é dar continuidade à evolução da agricultura."

Neste episódio especial em celebração ao Dia Nacional da Agricultura Irrigada (15 de junho), Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, recebe Afonso Henriques Moreira Santos, professor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e ex-diretor da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para um bate-papo essencial sobre gestão hídrica e energética no campo.

“A irrigação está vindo como ganho de produtividade, como sobrevivência da cultura, e ela sendo bem feita, é a que mais contribui para o ciclo hídrico. É um processo natural", diz Afonso.

Em pauta, estão os desafios e soluções para a agricultura irrigada no Brasil, com destaque também para a eficiência energética, a sustentabilidade e o futuro da produção rural.

“Um desafio que nós temos a vencer: nossos sistemas de irrigação estão longe de serem eficientes em termos energéticos e serem eficientes em termos ambientais pela via energética", compartilha o professor, que conclui, otimista: “Um conjunto de boas práticas vai levar a irrigação a ser, em vez de vilã, a heroína da nossa agricultura.”

Não perca essa conversa cheia de insights valiosos!

ACESSE E BAIXE O DOCUMENTO DA AVALIAÇÃO DE DEMANDA ENERGÉTICA NA AGRICULTURA IRRIGADA

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Colheita de café em curso: perspectivas de oferta e qualidade para 2025

No "Ouça o Agro - Gestão e Mercado" de hoje, mergulhamos no universo da cafeicultura! ☕ Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, recebe Roberto Barata, diretor do Centro de Excelência em Cafeicultura da Faemg/Senar, para um bate-papo exclusivo sobre a safra de café 2025.

Os preços do café atingiram recordes no início de 2025, mas começaram a recuar, gerando expectativas sobre a oferta e qualidade da safra brasileira. Roberto detalha o avanço da colheita nas quatro principais regiões produtoras de Minas Gerais, destacando que a produção de café arábica no estado e no Brasil deve ter uma redução em relação ao ano passado, sendo compensada pelo aumento na produção de café conilon (robusta), especialmente no Espírito Santo. Ele atribui as variações de safra às adversidades climáticas, como secas intensas, altas temperaturas e veranicos atípicos, que têm atrasado a colheita, mas, por outro lado, têm resultado em grãos com melhor enchimento e peneiras mais elevadas, indicando uma melhor qualidade.

A conversa também aborda o desafio da mão de obra, especialmente em áreas de montanha, e a importância dos avanços legislativos que permitem a reservação de água para irrigação e visam a compatibilização da troca de serviços e renda de trabalhadores rurais.

O especialista ressalta a boa rentabilidade atual do café, que permite aos produtores investir em infraestrutura e tecnologia, como a irrigação, para mitigar a bienalidade e aumentar a sustentabilidade. Por fim, é enfatizada a importância da cafeicultura para a economia local, gerando empregos, valor agregado através do turismo e mostrando a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, além da necessidade de qualificação de mão de obra para assimilar as inovações tecnológicas.

Um episódio essencial para quem quer entender as nuances do mercado de café e as tendências do agronegócio!

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O sexto e último episódio da série “Ouça o Agro 2025: Geopolítica e Agricultura Tropical” traz um debate necessário: como o agro brasileiro deve se reposicionar num mundo de cadeias globais em transformação?

Em um momento em que as tensões geopolíticas estão redesenhando o jogo, Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, recebe André Pessôa, presidente da Agroconsult.

Na pauta, como o Brasil está usando seu potencial tropical em meio às incertezas, quais estratégias podem garantir nossa liderança na geopolítica dos alimentos, entre outros assuntos importantes.

"O foco hoje está mais na eficiência. Muitos produtores preocupados em medir melhor o quanto gastam em cada momento e cada atividade na fazenda. Preocupados em trazer a tecnologia que possa auxiliar nesse controle de custos e também no aumento da produtividade", analisa Pessoa.

“A gente está mudando muito a dinâmica nas fazendas no Brasil, seja na pecuária, seja na agricultura, com esse olhar mais para dentro do negócio e mais para a gestão, tentando fazer mais com mesmo e isso é muito positivo”, detalha o entrevistado.

Fique com a gente nessa jornada de insights para fazer com que o agro se destaque num cenário em constante mudança.

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