A tecnologia e a inteligência artificial estão redefinindo a forma de gerir propriedades rurais e abrindo novas oportunidades para produtores em todo o país. Neste episódio do Ouça o Agro, a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, conversa com Fernando Rodrigues, fundador da Rural Tech, sobre os caminhos que estão acelerando a transformação digital no campo.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro de commodities, Fernando conta como identificou uma lacuna entre quem desenvolve soluções e quem está na ponta: “eu entendi que era um gap grande e que necessitaria de uma infraestrutura para fechar esse gap”. Essa percepção o levou a criar a Rural Tech, com o propósito de conectar o agro real ao agro tecnológico.

Ele explica aos ouvintes os pilares para viabilizar o uso da inteligência artificial no campo – como a organização de dados e a conectividade – e destaca que “se você não tiver esses pontos, não existe inteligência artificial que vai te ajudar”.

A conversa também aborda o papel das novas gerações de sucessores rurais na adoção de tecnologias, os desafios da integração entre ferramentas e iniciativas como o programa Rural Evolution, que mostra na prática como os produtores estão inovando e colhendo resultados.

​​“As melhores tecnologias que você tem no mundo hoje são tecnologias que você não se preocupa com ela, ou seja, ela é invisível”, comenta Fernando.

Um programa essencial para entender como a transformação digital pode redefinir a gestão no agro brasileiro.

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Neste episódio do Ouça o Agro, a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, recebe Tiago Santovito, diretor executivo da Abiogás, para uma conversa sobre o avanço da produção de biogás e biometano no Brasil e as oportunidades que essa energia limpa abre para o setor agropecuário.

Tiago explica como resíduos agrícolas, pecuários e até urbanos podem ser transformados em energia renovável, substituindo combustíveis fósseis como diesel e gás natural. “O biogás nada mais é do que uma energia gerada através da decomposição de matérias orgânicas, que pode ser usada para eletricidade, transporte ou indústria”, comenta.

O especialista destaca ainda a força da economia circular onde aquilo que antes era visto como descarte se converte em fonte de valor, eficiência e sustentabilidade dentro e fora da porteira, afinal, para ele, o Brasil tem um diferencial único: “Temos potencial para liderar essa agenda a nível global e até exportar biometano para a Europa, que paga um prêmio por combustíveis renováveis.”

O bate-papo também gira em torno da importância de alinhar políticas públicas, investimentos e cadeias produtivas, e como o agro pode acelerar a descarbonização da matriz energética nacional.

Quer entender como o campo pode ser protagonista na geração de energia limpa e no futuro da transição energética? Então aperte o play e venha com a gente!

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Neste mais novo episódio de Ouça o Agro, a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, conversa com Thiago Guilherme Péra, coordenador do Grupo ESALQ-LOG, sobre a importância da ferrovia para a competitividade do agronegócio brasileiro.

No bate-papo, Thiago explica por que o transporte ferroviário é mais eficiente, seguro e sustentável em comparação ao rodoviário – chegando a ser três vezes mais econômico em energia e emitindo até 60% menos carbono. Ele traz também uma comparação internacional que mostra o quanto o Brasil ainda está atrás de países como Estados Unidos e Índia na malha ferroviária disponível.

“A ferrovia é mais barata, mais limpa e mais segura. Não tem como fugir: é um caminho sem volta para o agro brasileiro", afirma.

Entre os pontos discutidos, estão os gargalos que dificultam a expansão do uso de ferrovias no escoamento agrícola, a baixa participação do agro na matriz ferroviária — hoje dominada pelo minério de ferro — e os riscos de o país ficar ainda mais dependente dos caminhões se não houver investimentos nos próximos anos.

“Se a gente não investir em ferrovia, daqui a dez anos vamos ter um gargalo enorme. A produção cresce, mas a infraestrutura não acompanha”, diz o entrevistado.

Um debate essencial para entender os desafios e as oportunidades da ferrovia no agro brasileiro. Fique com a gente!

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Neste episódio do Ouça o Agro, a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, conversa com Paulo Arbex, professor de Mecanização Agrícola da Unesp Botucatu, sobre os desafios e cuidados que envolvem o processo de plantio – uma etapa que pode gerar prejuízos significativos quando feita sem planejamento e regulagens adequadas.

No bate-papo, Paulo Arbex destaca que muitas perdas no campo não vêm do clima ou do preço dos insumos, mas de falhas operacionais: "Às vezes a gente compra semente de qualidade, fertilizante de qualidade, e na hora de depositar no solo, não faz com tanto capricho. Aí que estão as perdas", afirma.

O especialista alerta para pontos críticos antes e durante o plantio, como a dessecação bem feita, a manutenção das máquinas e a regulagem correta dos equipamentos. Ele reforça a importância da velocidade adequada para garantir uniformidade: “Isso aí é um fenômeno em todo o Brasil. O pessoal está aumentando a velocidade”, diz. "Quando a gente aumenta a velocidade, diminui a qualidade. Parece pouco, mas faz muita diferença no estande e, consequentemente, na produtividade", explica.

Quer saber como evitar esses custos invisíveis e aumentar a eficiência da lavoura? Então acompanhe este episódio e descubra como pequenos ajustes podem fazer grande diferença no resultado final.

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Ouça o Agro 184 – “Suspensão da Moratória da Soja e os rumos da concorrência”

Neste episódio de Ouça o Agro, a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, conversa com Amanda Flávio de Oliveira, advogada da CNA, sobre a suspensão da moratória da soja e os impactos para produtores e mercado. O debate aborda a trajetória do acordo, que desde 2006 buscava limitar o desmatamento, e como as regras privadas acabaram criando desafios para quem produz legalmente.

Amanda explica a atuação da CNA junto ao Cade, destacando a decisão liminar que suspendeu a moratória e trouxe maior transparência à comercialização da soja. O episódio também detalha os efeitos econômicos do acordo, incluindo perdas para municípios e produtores, e discute a importância da legislação brasileira, como o Código Florestal, para proteger o meio ambiente de forma consistente e justa.

"A moratória sempre existiu a partir de 2006, mas nos últimos anos os critérios começaram a ficar menos transparentes, mais opressores e deixando os produtores realmente numa situação de absoluta falta de proteção", explica Amanda.

Acompanhe este episódio essencial para entender como a suspensão da moratória da soja pode impactar a concorrência, a relação com compradores e o futuro da produção de soja no Brasil.

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Ouça o Agro 183 - Protegendo sua rentabilidade: estratégias de gestão de risco em tempos de instabilidade

Neste episódio do Ouça o Agro, Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, conversa com Roberta Paffaro, especialista em gestão de risco com passagem pelo CME Group, a Bolsa de Chicago, sobre como os produtores rurais podem se proteger das oscilações de preços no agronegócio.

Em um cenário marcado por volatilidade em commodities, crises globais e incertezas climáticas, estratégias como hedge, trava de preços e mercados futuros tornam-se essenciais para garantir rentabilidade.

"Nesse momento tão incerto, com tanta turbulência, é que a gente precisa olhar atentamente e fazer as contas", diz Roberta.

A discussão aborda os equívocos mais comuns cometidos pelos produtores rurais, como negligenciar a proteção de preços ou agir por impulso diante de quedas bruscas no mercado.

A entrevistada também explica ferramentas acessíveis para pequenos e médios produtores, destacando como a tecnologia pode auxiliar na tomada de decisão. Além disso, comenta a crescente participação das mulheres na liderança de inovações em gestão de risco.

"Antes da pandemia, a gente tinha um padrão e conseguia entender como o mercado se comportava. Agora, a gente tem um desafio muito grande justamente por esse risco geopolítico. Temos uma nova ordem de comércio internacional e isso vai afetar também os preços, mas além dos preços, o mais importante é a margem”, comenta.

Um podcast imperdível para quem busca segurança e lucratividade no campo.

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Ouça o Agro 182 – "Plano Clima Mitigação: O que está em jogo para o Agro"

Neste episódio de Ouça o Agro, a assessora técnica da CNA, Amanda Roza, conversa com Rodrigo Lima, sócio-diretor da Agroicone e especialista em política climática, para discutir o Plano Clima Mitigação, em consulta pública até 18/08. O plano setorial da agropecuária integra a Estratégia Nacional de Mitigação do Governo Federal e pode impactar diretamente o setor, especialmente na contabilização de emissões e no combate ao desmatamento.

No bate-papo, Rodrigo explica o contexto do Plano Clima, sua relação com a COP30 – que será sediada no Brasil – e os desafios de implementação. Entre os pontos críticos está a proposta de separar as emissões do desmatamento associado à agropecuária, o que, sem metodologia clara, pode elevar artificialmente as emissões do setor e afetar sua imagem internacional.

"O governo está propondo uma modificação muito importante: separar desmatamento que acontece em agricultura e as emissões associadas do setor de agropecuária. Parece fazer sentido, mas para isso precisamos de dados precisos – e hoje não temos", afirma o entrevistado.

Ele comenta também sobre o prazo para zerar o desmatamento ilegal: "Acabar com o desmatamento ilegal até 2030 numa canetada e considerar que todo o restante é agropecuário me parece um erro grosseiro. Pode causar impactos graves na agenda de financiamento e na captação de recursos."

Acompanhe este debate essencial para entender os riscos e oportunidades do Plano Clima para o agro brasileiro.

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OUÇA O AGRO 181 - Plantando Valor: Oportunidades no Mogno Africano

No novo episódio de Ouça o Agro, a apresentadora Natália Fernandes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, conversa com os pesquisadores da Embrapa Florestas, José Mauro e Cristiane Reis, sobre o cultivo do mogno africano e as oportunidades que essa madeira nobre oferece para o agronegócio brasileiro.

Afinal, o mogno africano vem ganhando espaço no Brasil, e os especialistas discutem por que o país já é considerado o maior produtor mundial desta espécie em sistemas plantados. “O Brasil hoje é o maior produtor de mogno africano plantado do mundo. E nativas, as áreas lá na África são maiores”, diz Cristiane, que destaca o potencial brasileiro para se consolidar no mercado internacional, já que o mogno africano possui alto valor agregado e demanda crescente.

Já José Mauro traz insights práticos para os produtores e explica como garantir a qualidade da madeira: “Como é que o produtor pode saber se o plantio dele pode chegar na qualidade adequada? Visite uma empresa que serve o mogno africano para ver qual é aquela madeira que a indústria está pagando bem”, explica ele.

O bate-papo também aborda estratégias para tornar o cultivo mais rentável e os desafios que ainda precisam ser superados.

Quer entender se o mogno africano pode ser uma alternativa lucrativa e sustentável? Aperte o play e venha com a gente!

Veja também o Livro Mogno-africano (Embrapa): https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/202696/1/Mogno-Africano-08-10-2019.pdf

Acesse o software para manejo de precisão e análise econômica de Mogno-africano (Embrapa): Embrapa Florestas - Softwares para Download

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