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Desculpa o Transtorno

Desculpa o Transtorno

Auteur(s): Tati Bernardi e Christian Dunker
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O programa "Desculpa o Transtorno" é um podcast com Chris Dunker e Tati Bernardi. Nele, os dois leem e-mails com pequenas e divertidas neuroses e fazem comentários. Mande seu e-mail para dotranstorno@gmail.comTati Bernardi e Christian Dunker
Épisodes
  • “Gosto de sexo, mas não sou desesperado. Prefiro andar de bicicleta" | Desculpa o Transtorno #02
    Jun 27 2025

    Desculpa o Transtorno é um exercício em que a escritora Tati Bernardi e o psicanalista Christian Dunker encenam uma situação de supervisão lendo relatos anônimos.

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    “Eu gosto de tudo o que acontece entre mim e uma mulher. Mas não fico desesperado para transar com ela. Vejo que meus amigos ficam ‘assim’, sobretudo os mais velhos que eu. Não sou gay e até fiquei com um amigo, que não tô nem aí de provar coisas, mas beijei e não senti nada. Não quis transar e foi um beijo só. Eu gosto de mulher, eu sei disso, mas eu gosto de conversar, de chamar pra sair, de jantar, de ser uma noite maravilhosa, de ficar próximo, de fazer piada, de um contar com o outro. Daí obviamente todas acham que eu só quero amizade. Mas não é isso, eu realmente me apaixono, penso nela quando escuto música, quando ando de bicicleta, sonho com ela, quero ver, quero conhecer, sinto tesão. Daí, se isso dura uns seis meses pelo menos, uma hora eu acabo querendo transar. Eu gosto de sexo, mas eu não sou desesperado pelo sexo, entende? Mas quando rola, quando realmente eu quero, eu gosto. E posso fazer tudo com intensidade, fico até meio tarado. Antes que vocês venham com nomes, não me sinto nada disso da modinha: não sou assexual, não sou arromântico, não sou demissexual. Eu sou um cara que se apaixona, que curte mulher, mas não acho que sexo precisa ser feito com essa urgência toda. Eu demoro uns três meses pra beijar, eu não tenho essa urgência. Minha amiga diz que tá tudo errado comigo e todas as mulheres que conheço se irritam demais com isso. Olha, muitas vezes eu vou andar de bicicleta e sinto que meu corpo e a bicicleta viram uma coisa só. Minha cabeça para e eu fico tão bem: não sinto ansiedade e não sinto tristeza. E isso é muito forte. E isso sim me dá urgência e isso me distrai de ser um cara desesperado por sexo e mulheres.”

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    Produção
    Zamunda Studio

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    29 min
  • "Tenho um prazer sádico em ser grossa com homens" | Desculpa o Transtorno
    May 23 2025

    Desculpa o Transtorno é um exercício em que a escritora Tati Bernardi e o psicanalista Christian Dunker encenam uma situação de supervisão lendo relatos anônimos.

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    "O ódio ao homem me persegue e quando menos espero – mentira, me planejo muitas vezes – já alfinetei um homem e tentei humilhá-lo. Tenho um prazer sádico, inclusive, em ser grossa com homens na frente de outros homens, dos amigos deles e na frente de mulheres. Tiro sarro de tamanho de pau, da autoestima masculina elevada, do flerte, de funções meio básicas de organização, de não acertarem o vaso sanitário. A questão é: eu sei que eu objetifico homens e muitas vezes até me espanto quando escuto a angústia masculina, os anseios, quase esquecendo que eles são humanos mesmo.Com amigos tendo a ser menos agressiva, mas com os homens que estou me envolvendo isso é uma pauta frequente. Aliás, aqui está o ponto: digo que não gosto de homens, mas me relaciono com eles, namoro, transo. Com todos esses sou uma grande mandona e os homens que tendem a se aproximar de mim são todos pau-mandados. Já apareceu até os que gostam de ser cornos. Porém, no sexo, eles precisam mandar em mim e a minha parte preferida é a penetração. Deus me salve das contradições. Não é tanto no caráter do poder, mas sim porque sou uma mulher cansada e sobrecarregada e em algum momento eu quero que alguém assuma o controle das coisas.Especificamente, eu sinto que só não há espaço para meu misandrismo ao lado de um homem específico, o único pelo qual me apaixonei. Além disso, nunca senti atração por nenhuma mulher, enquanto a maioria das pessoas quando me conhece acha que sou lésbica ou bissexual. Uma vez, um ficante me perguntou se eu preferia ter filha ou filho, eu respondi rápido 'se for menino, eu aborto' e depois me assustei. É como se eu olhasse para todas as minhas amigas mulheres ao meu redor e visse todas elas como muito melhores que os homens. Elas são mais inteligentes, mais movimentadas, sagazes e incomparáveis. Todos no meu trabalho brincam que eu estou transformando todas as funcionárias em misândricas e eu respondo, na piada, que eles nos devem uma reparação histórica por tudo que fizeram.Eis a questão dessa jovem mulher, tenho 26 anos. Sou uma misândrica patológica ou apenas uma revoltada com o patriarcado? Grande abraço."

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    Produção
    Zamunda Studio

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    33 min

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